Dia do filho único

Ter crianças em casa é ter uma casa cheia.
Cheia de gargalhadas e correrias, cheia de gritos e confusão, entre tantos outros "cheia de...", onde todos falam alto, tentando sobrepor a própria voz à voz do irmão, tentando obter atenção exclusiva, seja pelos melhores ou piores motivos. 

Fazer atividades em "equipa" é muito importante, já o referi em vários artigos - ai-as-caminhadas - mas se fizermos intervalos do "ruído" familiar sentimos que se cumprem tempos importantes, e não perdemos a identidade tão singular de cada um num mundo tão competitivo como o de uma casa.

Assim, de há uns meses para cá, criamos momentos de filho único, um espaço dedicado a apenas um deles, sem dividirem o pai ou a mãe, que podem ser mais ou menos longos, sem grande rigor, espontâneos, seja um almoço, uma ida ao supermercado, ou somente estar.

Conseguimos desta forma o melhor de dois mundos, pois eles adoram este tempo especial e até passam a apreciar mais o tempo de partilha com os irmãos. 






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