Unfairy Tales

Ou as histórias que nunca foram escritas para crianças.

Quando andava na faculdade tive uma colega, mais velha, que me ensinou que não podemos nem devemos viver sempre felizes, que devemos chorar quando realmente nos apetece, que a infelicidade é passageira quando assumimos que a estamos a sentir, e aí os tabus de chorar em público desaparecem.

A minha infelicidade passageira ao ver estas curtas animações desaparece quando vejo os meus filhos a dormirem serenamente.
Mas as lágrimas de Malak, de Ivine ou de Mustafa não os deixa dormir, como a tantos outros refugiados pelo mundo, seja porque estão na noite escura no meio do frio do mar, no pó das ruínas da guerra, sem os pais, sem os amigos, sem chão. 
São meninos já com tantas histórias nos olhares, quando apenas estão ainda na idade dos contos de fada.


A UNICEF apresenta três animações que retratam a vida dos refugiados mais novos
www.unicef.org 

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