Medo. Ou um atropelo de ideias.

Quando nos nasce um filho nascem medos.
Muitos.
Uns racionais, outros nem tanto:
Que esteja a respirar bem durante o sono, que se magoe quando cai, que se engasgue enquanto come, que não consiga ter bons amigos na escola, que não seja feliz...
São medos de rotina, pequenos, que nos passam todos os dias pela cabeça.
Mas o medo dos nossos filhos irem a um concerto ou a um jogo, e ter uma "pessoa" a disparar sobre eles?!
Não, nunca tive, porque é tão impensável, tão irracional!

PORQUÊ?

Qual é a razão de tentarem destruir os sorrisos, o brilhozinho no olhar?
Não podemos perder a  fé e esperança em todos nós, no próximo, no inexplicável, seja este o que quisermos ou imaginarmos.
E hoje deixei tudo sereno em casa para mais um dia de trabalho e pensei durante o caminho:

PORQUÊ?

Não quero respostas. Ou talvez sim.
Mas uma coisa eu tenho a certeza: não quero este medo. 



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